Anos 90 again.

Nasci em 1994, e só comecei a entender as coisas direitnho bem no início dos anos 2000. Mas não dá para não lembrar de algumas coisas e não adorar essa época tão legal como os anos 90 né? E agora, todo mundo vem observando que algumas tendências dessa época estão voltando: Estampas com animal print, shorts com cintura alta, t-shirts podrinhas, o xadrez do estilo grunge (que eu amo), o bandeirismo e etc.

 Mas não é só as roupas desta época que arrazam. Também as músicas, e é claro, os desenhos animados. Eu particularmente estou amaando tudo isso, relembrando algumas coisas do início da minha infância que eu nem lembrava mais. E que tal, relembrar mais um pouquinho com essa música que faz tanto sucesso até hoje?

Talento em família: The Staves

Então, quem são essas lindas? Modelos de alguma revista europeia?Não. Bem que poderiam ser pois elas são lindas.  Elas são Emily, Jessica e Camilla Staveley, são irmãs, nasceram em Watford na Inglaterra, e formam o The Staves.
Além de beleza física, essas mocinhas tem vozes lindas de morrer. O som da banda é um folk/indie, com aquelas melodias fofas que só te faz querer relaxar, e se sentir bem do tipo de gritar "Eu amo minha vida"( eu sei que eu deliro um pouco, mas realmente me senti assim.).
Viciei em Motherlode, e Icarus eu adotei oficialmente como uma das músicas que eu preciso ouvir todo dia.

Todos os dias, fico triste com a imagem distorcida que a mídia faz do nordeste. Fizeram as pessoas acreditarem que o nordeste é um local de eterna seca, de fome, de pessoas desinformadas e sem cultura. Fizeram as pessoas acreditarem que as pessoas do Nordeste falam errado, e esqueceram que o Maranhão,considerado como o lugar onde melhor se fala o português fica no Nordeste. Fizeram acreditar que as pessoas daqui são escandalosas, mal educadas, dignas de gozação e chacota. Falta de acesso a educação é uma praga do país inteiro e não apenas do nordeste, e como considerar um sotaque inferior a outros, num país de tão variados modos de falar? Fome, dificuldade, falta de informação tem em todo lugar do Brasil, e mais desinformado do que um analfabeto, do que alguém que nunca foi na escola por falta de oportunidade, é aquele que julga, critica o nordeste sem nunca ter vindo aqui. Como já dizia aquela frase: Preconceito é opinião sem conhecimento.

Lana Diva!

Ouvi "born to die" um dia desses no Tumblr, mas não sabia o nome da música e nem quem cantava, foi quando vi um dia pelas redes sociais, falar em Lana Del Rey, e resolvi ouvir. Resultado: viciei.
Elizabeth Woolridge Grant, nasceu em Nova York, filha do milionário Rob Grant. O nome Lana Del Rey vem da junção dos nomes da atriz Lana Turner e Ford Del Rey.
Mas além de ser linda e rica, ela tem uma voz perfeita e músicas viciantes, num estilo pop meio indie. Apesar dela vir recebendo muitas críticas dos invejosos, como "filhinha do papai", "falsa", ela vem provando que sabe o que faz (e faz muito bem). Amei todas as músicas, principalmente "Blue Jeans", "Summertime Sadness" e "Radio".

Blue Jeans:

Smell like teen spirit!

Hoje vou à um baile retrô (anos 50,60,70,80 e 90), e a semana inteira fiquei pensando em uma roupa legal para ir.
Pensei em usar um look anos 60, já que eu tenho uma saia vermelha de bolinhas brancas, mas como já tinha usado ela em outro baile que eu fui recentemente, resolvi pensar em outro look e foi aí que me veio a ideia do look grunge.

O estilo Grunge se impôs por volta dos anos 80, com bandas como o Nirvana,Pearl Jam, Alice in chains, etc. O movimento perdeu sua popularidade nos anos 90, mas continuou a influenciar bandas até hoje, e o estilo vem ressurgindo atualmente nas passarelas e nas ruas ao redor do mundo.
O look é despojado, geralmente composto por camisas xadrez, all star velho e t-shirts podrinhas, também muitas vezes combinados com ankle boots, chapéus, etc. Dá um ar rebelde, largadão, mas também super estiloso. E o melhor é que nem é tão difícil de montar né? Já que você pode procurar no seu guarda-roupa aquelas peças velhinhas que você já nem usava mais, usar a criatividade e pronto.

“Sei que a gente vive em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais ocupadas. É trabalho, casa, conta pra pagar, família, amigos, filhos. Temos que dar conta de tudo, dar atenção para todos e ainda cuidar para ninguém sair magoado, afinal, sua amiga reclama que você anda atarefada demais, sua mãe diz que você antes ligava mais vezes, sua irmã fala que você nunca tem tempo para um almoço no meio da semana. Recebemos muita informação, a mídia te cobra, o espelho te cobra, o marido te cobra, o filho te cobra. Cobranças mil, stress no trabalho, preguiça de arrumar o guarda-roupa, a obra no andar de cima que nunca termina, o cachorro que está com alergia, seu sapato preferido que quebrou o salto. Além disso, a famosa TPM, que faz coisas pequenas virarem enormes. Que muda o humor e até o amor. Que faz você ver o mundo de forma difícil, sensível e esquisito. É tanta coisa na cabeça que de vez em quando a gente se belisca e se pergunta: é isso mesmo que quero? Afinal, quem sou eu? O que estou fazendo da minha vida? Estou dando atenção para as coisas certas? Estou gastando energia no que realmente importa? Estou jogado em um trabalho chato, sendo infeliz diariamente? Estou dando a devida atenção para quem gosta de mim? A gente fica nesse mar de perguntas e nada até encontrar uma resposta. Por mais ocupado que você seja, por mais complicada que seja sua vida, por mais trabalho que você tenha, acho que a gente nunca deve descontar as frustrações em cima do outro. Mais: acho que a gente deve cuidar com o que diz. Mais: acho que a gente deve cuidar com o que faz. Quer mais? Te dou mais: a gente tem que arrumar um tempo. Pra um abraço, pra um sorriso, pra um bom dia, pra responder emails, pra responder mensagens, pra olhar no olho de quem você ama. Porque a vida corre, o mundo gira rápido demais. Só que a gente deve cuidar das relações, senão acaba sozinho.”
— Clarissa Corrêa.